sexta-feira, setembro 23, 2011

SEXTA N'CONCHA TRIBUTO AO CAÇA

   Este ano de 2011 foi fatídico para a banda Caça Nikel de Londrina, dois de seus melhores guitarrista se foram..No inicio do ano o musico Saile Vanderlan Barbeto, conhecido por nós como Sailumba se foi  vitima de infecção hospitalar. Em meados de junho o guitarrista Alberto Filgueiras Junior, talento extremo e influenciador de uma grande massa de guitarristas se foi tambem. Há 3 anos atras o musico Roberto Pereira. conhecido por nós como Jorjão ou J.J. Guitar se foi vitima de diabete. Assim a banda Caça Nikel deixa de existir sem condições de voltar, já que quando somente a existência de Juninho já tinha mudado o nome para Senta Pua, uma homenagem  aos pilotos da F.A.B.

   Este ano resolvemos prestar uma homenagem a banda que desde o inicio promoveu o seu lado Hard sempre com musicas autorais, algumas do Saile, outras minhas, ou de Jorjão, letras pesadas e canalhas como as de hoje. O Caça fez um som que aproximou muito do hardrock que ouviamos : Rolling Stones, YardBirds, The Animals, Led Zeppelin, J.J.Geils Band.
                  




                     SEXTA N'CONCHA , 16 de setembro de 2011 TRIBUTO AO CAÇA
Iniciamos ali pelas 18:27m com a banda do Marcos Fernandes Angelico, conhecido no meio musical como Marquinhos dono de um espetacular studio para gravações. Marquinho foi em determinada fase do Caça o baterista mentor, e decidindo o bit da banda atraves de sua pancada pulsante da batera. Marquinhos tambem foi autor de varias musicas levadas pela banda, apresentadas no concerto como: Vá pro inferno, Garoto Mau, Nuvens Cinzentas e o Hit da banda : Gatinhas da Sergipe. Convidado a participar deste projeto, montou sua banda com Sergio Volpi baixo e Carlos Sardi baterista do extinto Super Sessenta banda que reviveu os anos dourados pela região tocando  musicas de bailes e muito Beatles, e Zé Alexandre um eximio guitarrista dos Cevadas de Rolandia hoje  fazendo guitarra nos Beatles For Sale, banda local, e trabalhando em uma loja de instrumentos musicais onde a passagem dos musicos se  faz necessario para conhecer novas tecnicas. Marcos tambem convidou Adriano Fiori, por um tempo foi guitarrista do Caça, presente neste tributo, convidamos Jô que por um tempo tambem fez vocal, não conseguimos contatar o Beto que foi um dos baixistas da banda, hoje na Banda Municipal de Londrina, tocando...guitarra.
Nesta noite o que aconteceu foi uma das sessões mais especiais que já tinha participado, foram as entidades presentes mais conhecidas com Espiritos Zombeteiros que comparecem e não prejudicam ninguem só se divertem. Em determinado momento quando a primeira banda iniciou seu set de apresentação um cidadão se levantou a leste de mim, na mesma fileira e iniciou sua dança frenetica somando  toques indigenas, com cenas de Elvis, e danças do vocal do Dr.Feelgood misturados com as do vocalista do Cramps...coisa fantastica iluminada,uma fotografa ao meu lado conferiu e se arrependeu de não ter trazido seus instrumento de trabalho terminou o show e ele sumiu...outra figura foi o tecnico de som que surgiu no meio da tarde e foi resolvendo problemas tecnicos da parelhagem, onde ele colocava a mão resolvia, dizia ser meu amigo..mas eu nunca tinha visto a péça..depois disse ser amigo do Ze Alexandre que informou imediatamente que ele dava trabalho quando aparecia na loja, certo momento WMC mandou ele dár um tempo que não parava de falar, e foi assim até o fim do show. Uma figura subiu ao palco e passeva de lá para cá...querendo cantar ou tocar e descia e subia, coisas de louco. Figuras que nunca tinha prestado atenção porque sempre estou na frente dos concertos. Marquinhos terminou e subiu ao palco o grande Gobbi Junior o senhor das baquetas o trovão iluminado da banda Led Zeppelin Cover, Gobbi fez sua apresentação solo e apavorou os bateras de plantão, seu solo lembra dois caminhões em colisão frontal, saiu do palco ovacionado, e eletrizado pela cena que  criou e estava se alimentando com as energias enviadas, "quero voltar Paulao me chama, venho até com a banda nunca pensei que fosse assim ". Uma das presenças mais emocionantes foi a de Dona Inês mãe do Alberto Junior, que bateu presença afirmando ter vindo ver o tributo ao vivo, e saiu do seu lugar para prestar homenagens ao Gobinho pelo solo que ela diz  ter sido espetacular. A segunda banda da noite foi acionada logo após saber às 10h que a  contatada não iria, convidamos o Billy Bastardos, às 10:10 da manhã de sexta para tocar logo mais às 19h. O  trio eletrizante do psicobilly que trouxe todos do bar do Jaime para a concha e ai...a panela ferveu, a tampa voou,  e o palco derreteu.
Como um show foi completo  apresentando duas bandas radicais, gente que gostou muito do Marcos Banda e seu estilo de hard rock, e a segunda banda trouxe um estilo antigo muito atual em voga na região. ...A Concha Acustica esta para as bandas como um ponto organico necessário para seu curriculo de apresentações, pensei em até refezer este tributo mas torna-se impossivel de realizar o evento partindo da ordem cronologica...  o resultado foi esse.  Estamos correndo para o o mais novo evento..Banda autorais para novembro uma grande festa.

Um comentário:

  1. Agradeço em nome de nossa família pelas homenagens ao nosso querido Júnior e ao Caça Nikel.

    Eu e Júnior eramos primos - mas o Juninho foi muito mais que um irmão para mim - foi meu ídolo e inspiração que me levou para o rock´n roll e guiou minha ao redor da música.

    Saí de Londrina em meados de 1980 e levei comigo o sonho do rock´n roll semeado por Júnior e, 12 anos mais tarde, voltei para ter meu sonho realizado quando o Jr. Guitar e Saillee Blues me adotaram como Baixista da banda - foi quando me batizaram de Edinho Rock´n Roll.

    Bons tempos das paredes inclinadas do Valentino (ainda do lado do Moringão) e da escola de música na Rua João Cândido - onde virávamos noites em meio a saraus intermináveis movidos a muito Caça, Stones, Rod Stewart e tudo mais que o bom e velho rock exigia!

    Um grande abraço a todos!

    Edinho R&R
    eden.goncalves@gmail.com

    ResponderExcluir

Poema Mário de Andrade -