quinta-feira, agosto 18, 2011

Sou quase um..Américo


Sou quase um.... MARCIO AMÉRICO

Diria com muito fundamento...pera aí vou explicar, enquanto o Eric Burdon leva um third stone from the sun de  Jimi Hendrix nas caixas, vou tecendo esta imaginavel comparação.
Partindo da premissa que estou me comparando  com ele partiremos da imagem que olhamos um espelho e ele reflete o que vemos  e muito alem...
Marcio como diz o livro meninos de kichute viveu ali pela Vila Nova, bairro historico da cidade de Londrina.Pr. eu  mais longe estava  lá no centro,  rua Quintino Bocaiuva, em frente a um ponto de taxis onde...seu pai tinha um biribinha carro ingles transformado em taxis. Seu pai como o meu eram de estatura alta, magros e morenos claros e elegantes. Esta época remota os tempos de 8 a 10 anos meus, tinhamos sonhos ele ter um kichute, para jogar bola, eu um Conga uma camiseta branca e uma calça Lee, que meu pai alegava ser uniforme de comunista, tive que trabalhar fora para ter meu salario e adquirir  este sonho , quando comprei o trio perfeito de uniforme do super heroi capitão Marlon Brandon, descobri que meu  pai tinha razão ficava muito igual eu tinha que ser personal operario e não uniforme de playboy, fiquei afim de um uniforme da Esso ou Texaco, consegui um da Texaco, por pouco tempo, macacão enche o saco. Nesta época eu já era malvado e bagunceiro, estudava no Grupo Escolar Hugo Simas, levava boletim para casa para ser assinado pelos pais quer dizer: esta suspenso...motivo: muita briga, e brincar de salva no terreno onde hoje é o Colegio Aplicação...quanto ao Marcio..leia no seu livro,ou assista o filme... como adquir um livro, entre no site Marcio@MarcioAmerico.com.br e compre direto de suas mãos. Os dois nessa época apesar dos pesares eramos ecológicos, alimentação sadia e brincadeiras inocentes, eu um pouquinho a mais do que o Marcio, não tomava iogurte, mas brincava de médico com minha irmã, a Kimico nossa fiel amiguinha de hospital, sua priminha Timmy e uma vizinha Karina companheira de aula de musica onde fazia todos acreditarem que estava estudando piano...uma brincadeira inocente como qualquer outra de carrinhos e todos viam porque era a saida do cine Brasilia, que desembocava no corredor imenso de casa e saia na rua. Um garoto saudavel e cheio de boas intenções. Coleções de gibis que quando entrava no cinema aos domingos usava tres poltronas, duas ao lado para os gibis e uma para sentar, garrafa de sodinha na mão e sanduiche de mortadela na outra, nos intervalos troca de gibis... isso acontecia justamente quando em casa no domingo minha mãe fazia macarronada da Mama para o Paulinho, e a figura amarrado dentro do cinema, quando aparecia meu irmão e meu pai era aquela correria para não ir para casa. Esse foi o Paulinho em evolução.
sentado : bigpaul(Paulao rock'n'Roll) Osvaldo Coyote, Rodrigo Garcia Lopes, Marcio Americo. Marcos Losnak, secret. de cult. Luciano Bitencourt,no chão : Eduardo Tadeu, Mariozinho Rocha e Maria Angelica Abramo - Local conhecido como: Escritorio do Paulão Rock'n'Roll, jardim em frente a entrada da secretaria de cultura de Londrina, hoje em reforma a 1 ano, praticameneta bandonada pela situação politica da cidade. Estamos atendendo em frente na concha acustica, outro lado da rua.
Chegamos ao encontro entre Américo e Paulão,  Américo casado e bem situado nos teatros e bares  cult da cidade, Paulão tem um programa de radio em grande ascensão...Colisão cultural se deu quando tentaram colocar humor no programa de radio do Paulão ...alguns notaram a tentativa de ser engraçado, humoristico com pitadas de sarcasmo sem muita liga colocando Marcio que já estava em franca atividade quem sabe essa dupla daria certo. Descartado rapidamente por mim, que não conseguia fazer dobradinha com ninguem, em determinado tempo notei as tentativas fracassadas que aconteceram, sempre atropelando que estava ao lado...ainda faço isso. Fomos para o palco da Festa a Fantasia no Parque Governador Ney Braga tentando enriquecer a cena antes e depois dos musicos...a diferença foi que Marcio veio de traveco um travesti dos seus personagens ativos de grande força, eu como apresentador da festa e das bandas..neste dia ficamos atrapalhados porque a banda principal seria Chico Science que veio a falecer dias antes e foi colocado no lugar de ultima hora para a festa acontecer a banda sombra do Chico veio no lugar  Mundo  Livre S/A  banda cansada com um apelo de samba o que de inicio esfriou o palco. Estamos dentro do 10º Distrito Polical de Londrina, onde tive muitos  amigos por lá, fui preso 6 vezes , toda vez que assassinavam um garota, lá estava o Paulão, e todas as vezes devo dizer que fui retirado das masmorras por um jornalista de grande força na policia, que exigia a verdade sobre todas as coisas ou crimes. Estamos de volta com o presidio desativado e vamos fazer o clip da musica do Mario Bortolotto, dirigido por Christina Vianna hoje a senhora do Cemiterio de Automoveis..detalhe Paulão o gigolo do cadeião negociava o traveco, ou travesti Marcio Americo,


........com o tempo Marcio e eu fomos nos contaminando pelos becos da cidade e bares fechados na noite....quando Marcio entrava no ambiente eu ficava   prestando a atenção para ver as gags.. comecei a ficar atento e ver se conseguia tirar dali uma informação para que pudesse melhorar meu humor que sempre  negro, malicioso  sarcastico e desbulhante em relação aos incautos. Desta maneira passei a cuidar de sua aparições em bares e reuniões sociais underground, quase sempre homericas e dificeis de pegar alguma coisa que servisse, para me enriquecer, sou reprovado por mim mesmo. Quando acontecia  minhas apresentações convidava-o para exercer suas atividades e pegar com sua improvisação..quase sempre inéditas e imprevisiveis. Marcio estava muito longe de aprovar esse humilde aluno qua não cabulava aulas. Uma delas foi quando fizemos o lançamento do livro Menino de Kichute na concha eu disse; Senhoras e senhores aqui esta Marcio que fara o lançamento de seu livro sucesso de vendagens, antes que terminasse o texto Marcio passou a jogar seu livro para  a plateia alegando que essa seria um lançamento de fibra...o livro foi literalmente lançado a plateia. Marcio sempre solicito vez por outra passava no escritorio do Paulão, escritorio esse que ficava ao ar livre e para sentar usavamos a mureta do jardim de entrada da Secretaria de Cultura, onde batiam cartões o acessor juridico de assuntos aleatorio o senhor Dr.  Moises, nossa proteção santa ficava a cargo de Ca$H 1, o Cachone formado em Teologia que conheci quando veio a mim dizendo que eu era a escuridão e ele a luz, nosso encontro esta em uma das materia iniciais escritas e registradas neste blog. Agenor Evangelista que só eu chamo-o de Evangelista o doutrinador nosso representante na rede Afroasiatico, Jose Roberstone Pieretti, nosso press ligado com o mundo artistico, Fernanda nossa secretaria  representante nos bombons e dores de amores. Como podem ver o escritorio tinha uma formação elastica e segura,  ecletica e de alma pura. Foi destruida parcialmente por um secretario que não lembro o nome, que sabendo da minha presença no mesmo hotel que ele pediu ao secretario de cultura da cidade onde fariamos apresentações que o colocasse em outro hotel para não ter que encontrar com esse animal doentio, pesado, feio, pobre, desdentado e velho, interessante é que nem o conheço bem.

 Estamos indo para Cornelio Procopio encenar a peça de sua autoria "Comprei e não gostei " minha presença na troupe se deu em falta do sonoplasta colado em um beco qualquer da cidade, substituido na ultima hora pela minha pessoa para realizar a perfeição do trabalho primal que consiste em colocar no ar sons e efeitos produzidos dentro da peça. Feito o ensaio na house do Marcio, com perfeição, estamos a caminho do Thermas na região de Cornelio. Um bom tempo passamos em sinal de espera fariamos a apresentação logo após o curso realizado para os candidatos de uma empresa de produtos eletricos realizando um curso para se adaptarem as novas marcas e produtos. Pronto é nossa vez, tudo armado, passagem de som feito, todos na marca de palco e vamos nós.O pessoal se divertia com o presente dado pelo parque aquatico aos vendedores que ali passaram uma semana de curso extensivo...A peça esta rolando e os dois em palco destribuindo alegria e sorrisos para tudo quanto e lado, quando inicia a vez do Paulão em sua tarefa decisiva...o som tecnico dos efeitos sonoros...derrepente Marcio sinaliza com as frase em efeitos  de observação como: ...E aí Paulão o coração batia forte...não é Paulão !!! o coração bate o não bate...o  comprador não aguenta mais o coração esta parando não esta Paulão...eu como o  resto da plateia se divertia aos bordões enquanto os atores tentavam completar o texto sem o audio que o Paulão deveria ter colocado no ar...coisa simples...mas para profisionais é mais simples...agora para fã é muito dificil, fiz com que o show fosse prolongado e digno de palmas, porque só o Marcio para criar cacos e preencher as lacunas deixada pelo fã e não um profissional que deveria estar ali, funcionando...Neste dia descobri que podia ganhar dinheiro rindo e participando de peças do Marcio Americo, um amigo simples e lutador que se não fosse sua mulher, a grande pessoa deste texto que escrevo agora não lutasse pelo nosso heroi urbano que é Marcio, uma mulher forte uma esposa firme e decidida, que não deixou a peteca cair em momento algum. Lutou com sua familia e a dele para manter essa pessoa iluminada continuasse seu trabalho...este texto todo  homenagea esta criatura que se chama  Renata, que por tras dos bastidores manteve essa familia, segurando muitas barras, tendo filhos formando uma familia, trabalhando  e protegendo o grande escritor que Marcio conseguiu ser.



Apoiado sempre e inrestrito pela figura mater desta historia que ainda não acabou e faz de Marcio hoje uma figura impar da rede social e dos teatros de São Paulo com suas peças em cartaz, fazendo maior sucesso, com direito até a sentar no sofa do Jô Soares mais de duas vezes. Tento fazer uma homenagem a essa figura pacifica que acompanhei em alguns dias e algumas noites em Londrina e nesse caso especial de Cornelio Procopio, onde fiz uma participação especial, quando ele me chamou ao palco me apresentando como o radialista de efeitos sonoros radicais e programações infernais do programa de FM onde ele deve ter se inspirado para não nunca fazer um personagem como este trapalhão perigoso que quase derubou  seu trabalho...Longa vida Marcio Americo,para que eu possa rir muito de seus novos textos..como : O Homem que queria ser Rita Cadillac em cartaz neste momento que tento escrever essa pequena homenagem ao humorista que leva o nome da cidade como todos nós que tambem sonhamos e ainda não conseguimos ele já conseguiu.

B.O. ganhei do Marcio um exemplar que guardo com maior carinho : Corações de Aluguel, muito breve nas telas, a tradução fiel da frase do Zappa esta extendido neste livro : se quiser sexo vá para a Universidade se quiser aprender vá a biblioteca.











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